14 de nov. de 2009

Não existo...





Sem você não existo,
juro,
tento,
mas não resisto.
Corro,
caio,
escorrego,
levanto,
me ralo,
me firo,
me jogo,
me corto,
sigo
torto e tonto,
mas não desisto.
Me atiro desse abismo,
salto sem medo
de olhos fechados
as mãos e os pés amarrados
e ainda assim,
flutuo no ar
antes de chegar ao fim,
pois sou assim,
inocente, sem medo de errar.
Sem você não existo,
por isso sou assim:
me entrego, me dou por inteiro
não penso,
só sinto
tudo de mais.
Exagero, não me contenho
dou risada da morte,
não lamento nenhuma sorte
sinto tudo assim,
sem meios termos
tudo por inteiro
tudo por completo
meu tempo é sempre imediato
é assim que sempre ajo
vivo o momento
um dia de cada vez
e tudo ao mesmo tempo
me agarro ao firmamento
e sinto tudo
e tudo o que sinto
é o meu amor
por você.

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