9 de mai. de 2008

O Velho Rei de Garah

O sol nascia na planície. Um homem caminhava pela estrada, tinha os cabelos e barba longos, usava um chapéu pontudo e um manto grosso, de cor cinza; carregava uma sacola de couro. Sua expressão era triste e cansada. Aquele homem era na verdade o ultimo do homens imortais, e seguia em sua busca pela paz e redenção.

Há muitos séculos houve uma guerra, que foi travada pela ambição de um homem, nela muitos lutaram e morreram, mas poucos realmente sabiam o porque lutavam. Dois homens sabiam, irmãos pela criação e pela amizade lutaram lado a lado e venceram juntos muitas batalhas, um era príncipie por direito, o outro um campesino, foram unidos pelo destino e realizaram muitos feitos grandiosos, mas houve um momento em que a morte se aproximou deles.

A guerra teve início quando o líder dos homens que conheciam a magia se tornou ambicioso e maligno, e quis tomar para si um poder ao qual não tinha direito, formou um grande exercito, com as mais diversas criaturas e com os mais terríveis sacrilégios e marchou sobre os reinos do sul, destruindo e devastando tudo o que encontrava em seu caminho, até que chegou ao reino cujo herdeiro de direito havia sido esquecido. Lá os homens resistiram, e, liderados pelo rei que não sabiam ser seu, causaram danos e derrotas ao terrível exército. As batalhas eram terríveis e sangrentas, mas no meio delas sempre estava o rei desconhecido e seu irmão, e lutavam com bravura e coragem, derrotando todos que encontravam e levando ânimo a seus exércitos, por vezes pareciam invencíveis e se dizia que vendo os dois lutando juntos era como se fossem um. Mas chegou um momento decisivo, em que sua bravura e coragem não foram suficientes, quando a guerra já havia praticamente terminado e o exercito invasor havia sido destruído eles se viram frente a frente com o terrível mestre das artes mágicas, lutaram bravamente, mas não adiantou; eles caíram e o grande mestre estava prestes a matar o verdadeiro rei com sua terrível lamina quando seu irmão se pôs entre ele e a espada, sendo ferido mortalmente, esse ato, de grande devoção deu ao irmão o poder para derrotar seu inimigo, pegou a espada, que estava fincada no coração e seu irmão e com ela feriu mortalmente o mestre.

O ato de infinita coragem de seu irmão lhe salvou a vida, mas não apenas isso, lhe deu a imortalidade. O dom da vida eterna só pode ser dado pelo sacrifício de uma outra vida e ao salvar a vida de seu irmão as custas de sua própria ele lhe concedeu esse dom.

Quando a guerra acabou e a paz se assentou nos reino ele assumiu seu trono de direito, se casou e teve filhos, mas o tempo passou e ele nada sofreu com sua passagem, mas seu coração se cansava e um dia ele abandonou seu reino, deixando o para seu neto, vagou por muitos lugares enquanto os anos, os séculos e as eras se passaram, sem que ele, contudo, passasse e encontrasse um fim. Viu a casa de seus descendentes ser destruída e um mal maior surgir e cada vez mais seu coração ficava triste, cansado e sem esperança. Um dia contudo, enquanto caminhava pela planície encontrou um homem cego, que se arrastava pelo caminho, teve peno do homem, o colocou em seus ombros e o levou até a vila. Quando lá chegaram o homem agradeceu: "obrigado, velho rei de Garah", espantado que aquele cego pudesse saber que ele era perguntou: "Como é possível que saibas quem sou. Deves ser algum espírito ou Gral que me vem atormentar a existência, pois afasta te de mim maldito", o homem respondeu: "Acalme-se velho rei, não venho lhe atormentar, a muitos anos perdi a visão das coisas desse mundo, mas fui compensado com a visão de muitas outras coisas, do passado e do futuro, sei quem você é, e o tormento que sofreu por toda uma era e sei como terminar com esse tormento. Escute bem, o dom que recebeu o acompanhara para sempre até que possa devolver a vida que lhe foi dada aquele que lhe deu, você deverá devolve-la aquele que será o portador do espírito de seu irmão, e que esta destinado a lutar por esse mundo, assim como vocês lutaram há muito tempo, ele poderá salvar o mundo, mas apenas se você poder salva-lo, se você falhar o mundo ira perecer e você continuara a viver, sozinho, como o ultimo dos homens para sempre. Lembre se, apenas assim você estará livre."

O cego se levantou e entrou nos portões da vila, enquanto o velho rei ficou parado, pensando e uma pequena fagulha de esperança se ascendeu em seu coração. Então ele decidiu parar de vagar pelo mundo e entrou também na vila, se tornando um dos maioires domadores de Anri'noar...

7 de mai. de 2008

O Reino de Tarek

Há muito tempo nas terras de tareke as sombras da morte caíram sobre os reinos de prata. quando das festas de casamento dos príncipes katren e farkai todos os Reis e os nobres e os sacerdotes enviaram presentes aos noivos. Mor'al, o líder dos magos de Kirah, invejoso do poder de Reie'l, pai de katren, conseguiu ele também enviar um presente a tarek, os antigos tesouros amaldiçoados da rainha merah.

Entre os presentes enviados por Mor'al estava o anel de Nigel, que corrompe o espírito de seu portador e amaldiçoando todos que vivem ao seu redor.

Junto com os presentes Mor'al enviou também Tao's, seu servo, que se infiltrou entre os convidados e conseguiu trocar o anel da aliança pelo anel maldito, que seria usado por Katren.

Quando Katren colocou o anel seu coração puro foi amaldiçoado e se tornou negro como os poços da morte, e a noite caiu sobre Tarek, por sete dias o sol não brilhou nas terras altas, no oitavo dia chegou o frio vento do sul e com ele o granizo. As plantas morreram e os animais selvagem começaram a atacar as plantações e os rebanhos. O rei chamou todos os sacerdotes do reino e pediu ajuda aos reinos vizinhos mas ninguém soube explicar o que estava acontecendo, nem os sacerdotes e nem os monges, sabiam apenas que havia sido jogada uma maldição terrível sobre Tarek. Os mercadores, quando souberam da maldição pararam de viajar até lá e os poucos que se arriscavam passaram a ser atacados pelo caminho, que antes era seguro, pois a miséria havia atingido os camponeses e esses passaram a roubar e a pilhar para conseguir comida, mas logo ninguém mais se arriscava a ir até lá, e os reinos vizinhos bloquearam as fronteiras para que os salteadores não invadissem seus reinos .

Reie'l orava todos os dias aos céus, mas tudo o que os céus lhe enviavam era mais gelo e tempestades.

Kerei, que sem saber era a causa de todas as desgraças, no entanto, não se importava com nada do que acontecia ao seu redor, e apenas ostentava os tesouros que havia recebido; muitas vezes saia em liteiras pelas ruas e quando algum aldeão tentava lhe falar, pedindo ajuda, ela, que antes ouvia a todos, mandava enxota-lo. Enquanto isso Farkai cumpria suas obrigações de príncipe e tentava ajudar o sogro, mas nada do eles faziam, nem seus sacrifícios nem suas preces, tinham o menor resultado.

Depois de uma estação a praga chegou, primeiro os animais selvagens caiam mortos nos campos e nas montanhas, e alguns caíram nos rios e quando os animais domésticos foram beber água também ficaram doentes, os camponeses sem ter mais com o que se alimentar comeram a carne dos animais doentes e também caíram.

Já não era possível comer os frutos do campo que apodreciam ainda no pé , aqueles que tentavam caiam doentes mal davam a primeira mordida e a água se tornou negra e pestilenta por todo o reino e quem a bebia caia ao lado da fonte. Então começaram as mortes. Primeiro as crianças recem nascidas e logo depois os irmãos mais velhos e os pais tiveram que enterrar seu filhos e logo não tinham mais forças e caiam sobre os túmulos de seus filhos e muitos túmulos ficaram abertos com os corpos dos pais sobre os dos filhos e em pouco tempo não havia quem enterrasse os mortos que caiam por toda a parte.

E a peste atingiu a corte e primeiro os empregados do palácio caiam pelos corredores, e o rei já não saia mais de seu trono e seus sacerdotes ficavam ao seu lado entoando cantigos que não adiantavam nada. Farkai ficava ou lado da porta do quarto de Katren, que era a única que não parecia se importar com o que acontecia ao redor, e nem ser afetada, pois continuava saudável.

Na noite da última lua cheia do quarto mês, Maroo, o mais antigo sacerdote do reino, e o único que ainda estava vivo teve uma visão, ele viu Kerei envolta em um véu negro, com todos caídos ao seu redor e uma lua vermelha no céu. Ele acordou assustado e só então compreendeu o que havia acontecido. Saiu correndo até a sala do rei, rezando para que não fosse tarde de mais, mas lá chegando encontrou o rei morto e Farkai caído aos seu pés, e agora ele era o ultimo homem vivo em todo o reino, mas ele sabia que ainda havia alguém vivo, e se ele ainda tivesse forças talvez fosse possível salvar o reino. Ele foi até o quarto da princesa e bateu a porta, que estava trancado. Lá de dentro a princesa perguntou: __Quem se atreve a me perturbar?__

__Sou Maroo grande princesa, precisamos de sua ajuda, seu pai caiu morto pela peste e é preciso que se façam os ritos dos mortos.__respondeu Maroo. Mas a princesa não lhe deu resposta.

Sentindo que suas forças o estavam abandonando Maroo usou um encanto e destrancou a porta. Lá dentro a princesa estava deitada em seu leito, aparentemente dormindo, ele se aproximou e, murmurando uma prece, segurou a mão direita da princesa. Nesse momento ele abriu os olhos e começou a gritar. Maroo agora tinha certeza, ele havia reconhecido os símbolos gravados no anel e se repreendeu por não ter verificado os presentes dos noivos. Ele avançou para junto da princesa, que correu para a sacada da torre onde ficava seu quarto. Maroo agora fraquejava, mas já sabia o que fazer, ele fez uma ultima prece e se jogou sobre a princesa derrubando-a caindo com ela. durante a queda ele concluiu a prece, assim eles nunca tocaram o chão e o reino inteiro parou, quase para sempre.

Maroo sabia que nunca conseguiria tirar o anel da princesa, então ele fez uma prece aos deuses, que o atenderam, assim o grande reino de Tarek e a cidade de prata foram escondidos do mundo por uma montanha, erguida pelos deuses, e dentro do reino toda a vida ficaria adormecida, e as almas de todos que caíram permaneceriam presas lá, até que alguém viesse de fora e quebrasse a maldição do anel, que continuaria na mão da princesa. Os deuses permitiram que o espírito de Maroo vagasse pelo mundo, procurando por alguém que fosse capaz de libertar seu reino. Fora do reino os povos se esqueceram de tarek e as historias sobre o antigo reino onde os palácios eram de prata e havia fartura por todo o ano, onde todos eram felizes, se tornou uma lenda contada as crianças.

6 de mai. de 2008

Rainha Merah

Havia nas terras do sul, no limite da terra do fogo, onde existem três grandes montanhas, idênticas no tamanho e na forma e restam apenas ruínas e matas, um reino muito próspero, chamado de Garanteh. Por vários séculos o povo desse reino viveu com prosperidade, e seus reis foram grandes e poderosos.

Aconteceu que no último período da era de Sanus, viveu um rei, chamado Sofieri, filho de Bafieri, e que viria ser o ultimo rei de Garanteh.

Como Bafieri havia morrido quando Sofieri ainda era apenas uma criança, ele teve, desde muito jovem, que cuidar dos assuntos do reino, e enquanto sua juventude passava ele nunca conheceu mulher alguma.

Assim muitos anos se passaram, até que se completou o Jubileu de seu reinado, seus conselheiros, então, começaram a se preocupar, pois o rei estava ficando velho e não possuía nenhum herdeiro, resolveram então que deveriam conseguir uma noiva para seu rei...


A muito tempo houve uma guerra entre Garanteh e o reino vizinho de Gall, onde Garanteh saiu vitorioso, a custas de muitas vidas do povo de Gall, inclusive dos três filhos de Barael, rei de gall. e o próprio rei fora capturado, humilhado e, por fim, condenado a morte. No dia de sua execução, ao subir no cadafalso, Barael gritou para Aranel, rei de Garanteh:__ meu povo foi massacrado, meus filhos foram mortos traiçoeiramente, e eu descendente do grande Marc'nael, fui humilhado e condenado a uma morte desonrosa, apenas devido ao ganância de um bárbaro, que se diz rei. pois eu te amaldiçoo e juro no momento da minha morte que uma filha de Gall vingará essa humilhação, e destruíra para sempre seu maldito reino. Então Barael se calou e o carrasco executou seu serviço.

Antes de ser capturado, porem, Barael havia enviado ate Lao's, sua única filha, que era ainda um bebe, e com ela alguns de seus tesouros, incluindo o anel de Nigel.

Muitos anos depois do fim da guerra, quando Aranel ja havia morrido, a princesa voltou ao seu reino onde, graças aos seus tesouros e sua beleza, se casou, e teve uma filha, a quem passou os tesouros de Gall, que seu pai lhe havia confiado. E assim se passaram varias gerações, e sempre de filha em filha, os tesouros foram guardados, pois nunca nasceu, após a morte dos três irmãos, um descendente homem dos reis de Gall.


...Séculos se passaram e a promessa de Aranel foi esquecida, assim foi escolhida para noiva de Sofieri uma nobre de uma das províncias do reino, que vinha de uma família muito antiga. Ela se chamava Merah.

Nenhum dos dois sabia da maldição, e embora, Sofiere fosse muito mais velho que Merah, eles se amavam, e ela deu a luz três meninas, gêmeas. Durante muito tempo eles viveram felizes.

Quando as meninas completaram dez anos receberam de sua mãe os tesouros de sua família. Um dia Marea, a que havia nascido primeiro das três meninas, brincava no templo do rei quando um dos sacerdotes a encontrou e a repreendeu, pegou em sua mão para leva-la para fora, quando reparou no anel, e reconheceu os símbolos do antigo reino de Gall, ele perguntou a ela onde havia conseguido aquele anel e ela lhe respondeu que havia sido um presente de sua mãe, ele então foi ate a rainha e disse:__Nobre rainha, notei que a mais velhas das princesas leva nas mãos um anel, me seria dado saber onde Vs majestade o conseguiu. A rainha, sem saber o motivo daquela pergunta, respondeu que era uma antiga herança de família, que era passada sempre a filha mais velha.

O sacerdote entendeu o significado daquele anel e foi procurar o rei, e lhe contou sobre a historia da antiga guerra e sobre a maldição, e contou que a rainha era a filha de Gall, assim como as suas três filhas também se tornaram. Disse ao rei que elas deveriam ser mortas, para assim livrar o reino da maldição para sempre. O rei, que amava profundamente sou esposa e suas filhas, e não queria acreditar naquelas palavras, ordenou aos berros que o sacerdote saísse de sua frente. Mas ele não teve coragem de falar com Merah, e por um mês não permitiu que ela o visse ou lhe falasse. Passadas duas luas ele, então, perguntou ao sumo sacerdote, o que deveria ser feito. Cainan, que era como se chamava o sacerdote, respondeu que o único meio de evitar que a maldição destruísse o reino seria matar a rainha e suas filhas. Sifieri, que amava seu pais e seu povo, acreditou naquelas palavras, e acreditando que era a única solução e sentindo em seu peito uma dor como jamais alguém sentiria, aceitou esse destino. Com lágrimas nos olhos ele ordenou que chamassem as amas de suas filhas e que elas lavassem as crianças para o campo, e soldados deveriam segui-las e mata-las. E assim foi feito. Ele então mandou que trouxessem Merah. Quando chegou até ele, arrastada pelos guardas, ela chorou e caiu a seus pés, sem entender porque recebia aquele tratamento, ela que sempre havia sido uma boa esposa e que lhe dera três lindas filhas. E ele nao teve coragem de olhar em seus olhos. Ela perguntou por que seu rei lhe fazia aquilo, se ela o havia traído ou feito algo que o desagradasse e não entendia porque seu marido não lhe olhava nos olhos. E o rei não conseguia responder, e então quem respondeu foi o conselheiro, ele contou a história e o que deveria ser feito, ela olhou para o rei a compreendeu o porque daquele tratamento, e que suas filhas deveriam estar mortas. Ela então, tomada pela dor, que só uma mãe e capaz de sentir, começou a gritar:__Por que fizeste isso a quem tanto te amava, acreditou nas palavras desses brutos e abandonaste a tua família, por causa de uma velha lenda mataste as tuas próprias filhas e matará a tua esposa, mas que assim seja, mate-me, pois agora não tenho mais motivos para viver, mas minha morte nem a de minhas filhas será esquecida e nem serão em vão, pois o crime que cometeste foi horrível e é imperdoável, com certeza os Deuses o punirão, eu invoco a maldição de meu antepassado. Que a desgraça caia sobre todo esse reino, e sobre esse rei que não soube reconhecer o amor, que a morte chegue a todos que aqui vivem e que nunca mais niguém viva nessa terra maldita. O rei que não aguentava mais ouvir aquelas palavras, que lhe causavam ainda mais sofrimento e remorso pelo que havia feito e pelo que ainda precisava fazer, fez um sinal aos guardas, que levaram Merah, que ainda chorava desesperada a perda das filhas, então a mataram e jogaram seu corpo no posso negro, o destino dos corpos de todos inimigos do reino, onde Aranel também descansava.

Os soldados que haviam matado as crianças tiraram suas jóias e enterraram seus corpos no campo, sob a copa de um grande carvalho. Levaram então os tesouros, incluindo o anel, até o castelo e os entregaram ao sacerdote que guardou os tesouros da rainha Merah no templo, para proteger o reino da maldição.

O que os sacerdotes não sabiam era que o amor de Merah era mais forte que a antiga maldição e que nunca ela seria realizada, mas quando o rei escolheu entre as palavras de seus sacerdotes ao amor de sua esposa e suas filhas ele havia condenado todo o seu reino.

Aqueles que vivem nos Céus escutaram as palavras da rainha, e ficaram furiosos com a dureza do rei, então o Deus da vingança voltou seus olhos para Garanteh. Quando o anel foi colocado no altar o céu imediatamente se tornou negro, e por uma semana o sol não brilhou e vieram as tempestades e o granizo, que destruíam as plantação e feriam os animais, chegou a miséria e a fome que desolaram todo o reino e enfraqueceram o espírito dos homens, que começaram a roubar e a se matar pela pouca comida que restava, veio então a peste, que levou os jovens e os velhos, os homens e as mulheres, os animais selvagens e os dos campos,e em pouco tempo o grande reino de Garanteh foi levado a ruína e reduzido as cinzas.

Bafiere que compreendeu, assim que os desastres começaram, qual era o motivo expulsou todos de seu castelo e permaneceu sentado em seu trono, com o antigo anel em suas mãos, sem comer ou beber nada por dias, até que a morte o encontrou e com ele morreu o reino de Garanteh. E as grandes cidades se tornaram ruínas e os campos tão férteis foram tomados pelas florestas e os Deuses ergueram então três montanhas, idênticas, no lugar onde as meninas foram enterradas, para glorificar a vida das três inocentes, que haviam sido mortas devido a maldade dos homens, e para lembrar o todos, que de onde fosse possível ver aquelas montanhas homem algum deveria viver.